O fantasma da ópera é um musical composta por Andrew Lloyd Webber, com letras de Charles Hart e Richard Stilgoe. Baseado no romance gótico de Gaston Leroux, Fantasma detém o recorde de musical mais antigo da Broadway. Por mais de vinte anos, o musical mascarado de Webber impressionou o público com suas mais de 9.000 apresentações no West End, sem mencionar as incontáveis empresas de turismo que espalharam a Phantom-mania por todo o mundo.
Então, o que faz Fantasma Tão popular?
O fantasma da ópera combina encenação de alta tecnologia com o bom melodrama à moda antiga. Considere alguns dos elementos apresentados neste musical:
- Uma trilha sonora arrebatadora.
- Vozes poderosas de ópera.
- Sharp, direção de Harold Prince.
- Uma pitada de balé coreografado por Gillian Lynne.
- Trajes elaborados e dezenas de mudanças rápidas.
- E quando tudo o mais falha em entreter: Jogue um lustre caindo.
Por que algumas pessoas odeiam Fantasma?
Sempre que algo é imensamente bem-sucedido, uma reação crítica é esperada. Em minhas observações, muitos que levam a sério os musicais desprezam muito do trabalho de Webber, optando, em vez disso, por composições mais complexas de Stephen Sondheim. Alguns podem argumentar que
Por mais justificadas que essas críticas possam ser, há um componente neste show que permanece o segredo de seu sucesso fenomenal. O show tem sido um sucesso por mais de duas décadas porque o personagem do Fantasma é um anti-herói hipnotizante.
A imagem do Bad Boy
Passo um para conquistar os corações do público feminino: crie um personagem misterioso com um lado negro. Passo dois: certifique-se de que por baixo desse exterior perigoso se esconda um coração amoroso, pronto para florescer quando a mulher certa aparecer. Um personagem que é aparentemente frio, insensível e até cruel encanta os corações dos viciados em romance. Basta olhar para alguns desses supostos idiotas que se transformaram em barcos dos sonhos:
- A besta de Bela e A Fera
- Edward Cullen de Crepúsculo
- Sr. Darcy de Orgulho e Preconceito
O personagem do Fantasma possui essas características - mas existem algumas diferenças importantes. Por um lado, o Fantasma mata duas pessoas inocentes. Ele atravessa uma fronteira moral, fazendo-nos pensar - devemos desprezá-lo ou ter pena dele? Além disso, a maioria das ligações românticas são estereotipadamente atraentes. Até mesmo o protagonista de Bela e A Fera secretamente era um belo príncipe. Não é assim, com o Phantom. Ele parece atraente até que a máscara seja removida, revelando sua horrível deformação.
Gênio musical e homem da Renascença
Para contrastar sua natureza violenta, o Fantasma é um compositor magistral de baladas taciturnas que têm o poder de transfixar a jovem cantora, Christine Daae. Mais do que apenas um músico, o Phantom também é quase um Batman parisiense. Ele tem um covil legal, que ele mesmo construiu. Ele criou uma infinidade de invenções (algumas delas mortais). Além disso, ele é um empresário astuto (ou extorsionário) porque envia constantemente avisos de pagamento aos gerentes da ópera. Podemos apenas supor que ele também desenha seus próprios trajes. Todo esse talento quase faz o espectador querer ignorar seus crimes assassinos.
Alma sensível ou perseguidor sinistro?
Sim, O fantasma da ópera foi considerado o romance mais “assustador” de todos os tempos. Mas pense nisso: você realmente gostaria que alguém ficasse obcecado por você da mesma forma que o Fantasma fica obcecado por Christine? Talvez não. Hoje chamamos isso de perseguição. No entanto, porque no fundo o Phantom tem uma alma sensível, o público acaba se tornando simpático a ele, apesar de seu comportamento vilão.
Por meio da exposição, ficamos sabendo que o Fantasma estava preso em um show de horrores de carnaval. Também aprendemos que sua própria mãe o desprezava. Ele canta sobre sua aparência: "Este rosto que ganhou o medo e a aversão de uma mãe." Esses detalhes deixam o público em um clima de perdão.
Na cena final, o Fantasma tenta um plano tortuoso. Ele ameaça matar o namorado bonito de Christine, Raoul, a menos que ela decida viver com o Fantasma. No entanto, seu plano sai pela culatra. Christine canta: “Piedosa criatura das trevas, que tipo de vida você conheceu. Deus me dê coragem para mostrar a você, você não está sozinho. ” Então, ela dá ao Fantasma um beijo longo e apaixonado.
Após o beijo, o Fantasma é dominado pela experiência da afeição física. Ele sente um amor altruísta por Christine e solta os jovens pombinhos. Sua transformação difere de outras histórias que dependem do beijo do amor verdadeiro. Neste caso, o arquétipo da Besta não se transforma em um belo príncipe. No entanto, ele passa por um despertar moral. E é nesse momento, a reação do Fantasma ao beijo, que faz O fantasma da ópera um clássico.